terça-feira, 22 de julho de 2008

À MARX



CONCLUIR UM RACIOCINIO,
IMPONDO CONDIÇÕES,
LIMITA A HIPÓTESE,
EM IMENSAS PROPORÇÕES!

SILOGISMOS À PARTE,
DEDUÇÃO OU INDUÇÃO...
O QUE IMPORTA AGORA,
É ANALISAR A ARGUMENTAÇÃO!

“A SOCIEDADE É CONSTITUIDA DE CLASSES COM INTERESSES ANTAGÔNICOS, IMPOSSIBILITANDO ASSIM, O OBJETIVO DO ESTADO_ O BEM COMUM!”

É O QUE DIZES...

DE FATO,
A SOCIEDADE É CONSTITUIDA DE CLASSES!
DE FATO,
HÁ INTERESSES ANTAGÔNICOS PERTINENTES!

MAS IMPOSSIBILITAR A EXISTÊNCIA DO BEM COMUM POR ESSA CONDIÇÃO,
É PEGAR UMA CONJECTURA E TOMÁ-LA COMO FATO...
SEM AO MENOS CONSIDERAR O UNIVERSO QUE HÁ DA MESMA!

POR EXEMPLO;
A RELAÇÃO PATRÃO E EMPREGADO,
CLASSES OPOSTAS! INTERESSES ANTAGÔNICOS!
NO ENTANTO, SUPRIMENTO DAS NECESSIDADES ENTRE AS PARTES!
DE TAL FORMA,
QUE HÁ A MANUTENÇÃO DESSA RELAÇÃO!

DE CERTA FORMA...
UM BEM COMUM!
ESTABELECIDO E MANTIDO,
POR UMA RELAÇÃO COOPERATIVA!

LOGO,
NO UNIVERSO DAS POSSIBILIDADES HIPOTÉTICAS...
HÁ A EXISTÊNCIA DE ALTERNATIVAS VIAVÉIS AO BEM COMUM!

POR ISSO,
CONDICIONAR-SE A UMA PREVISÃO DOS FATOS,
BASEANDO-SE NUMA HIPÓTESE OU,
EM CONHECIMENTOS PASSIVEIS DE REFUTAÇÃO E VALIDAÇÃO...

É O MESMO QUE IGNORAR A PROBABILIDADE,
E O PORQUÊ DAS DETERMINAÇÕES!

ASSIM SENDO...
EXPLICITO O MEU ESTILO!




3 comentários:

Victor Azevedo disse...

Partindo de uma concepção positiva da natureza do trabalho como efetivador humano, tal como o posto para nós hoje em dia, uma inocência da qual só resta a licença poética, não há cooperação dentro da fetichismo, só há objetividade e uma licença poética.
Marx, não partilha de tal poesia e nem ao menos de tal concepção, a relação humana efetiva é limitada pelo próprio sistema, coisa que Marx vâ muito bem!, é ele o primeiro a ver que a sociabilidade é condição de existência e construção do humano, ele sabe ser o trabalho elemento essencial para a própria sociedade.

Me pergunto, existe cooperação real, você é importante para o seu patrão? Se sim, te digo, você tem sorte! pois eu, tenho minha mão de obra sub-utilizada e vendida bem baratinho...

desculpe-me, mas a leitura que foi feita de Marx só vale enquanto poesia...

Unknown disse...

Ah! mesmo que o estado e a política pretendam chegar ao bem comum, este é impossibilitado pelo próprio meio de ação do estado, este serve apenas de confirmação para a desigualdade, e, remontando a Rousseau, a história do homem, enquanto história da política é a história da corrupção.

O homem só poderá se desenvolver enquanto Zoon politkon ( animal social, e não animal político) após a superação da própria política e da economia política. Antes disso o ato social mesmo é submetido às leis de mercado, coisa que talvez não tenhamos a capacidade de enxergar já que estamos em meio a todo o processo. Triste ser assim, mas é mais real que a amizade com os executivos das multinacionais.

vivi lima disse...

Victor Azevedo disse...
Partindo de uma concepção positiva da natureza do trabalho como efetivador humano, tal como o posto para nós hoje em dia, uma inocência da qual só resta a licença poética, não há cooperação dentro da fetichismo, só há objetividade e uma licença poética.
Eis o núcleo do teu comentário, sendo assim... vamos as justificativas!


Na verdade caro Victor, não é uma concepção positiva do trabalho ... mas meramente uma concepção lógica desta!
Se gostas ou não do trabalho pertinente... eis uma outra proposta analítica! Pois detive-me APENAS na compreensão existente do estabelecimento e manutenção do mesmo na relação trabalhista... acho que deixei bem claro isso na poesia, pois, construí até em forma de silogismo numa seqüência linearmente coesa para melhor leitura e maior entendimento no processo raciocinante da produção conclusiva!

INOCÊNCIA??? Caro Vitor.... MARX diz:
“A SOCIEDADE É CONSTITUIDA DE CLASSES COM INTERESSES ANTAGÔNICOS, IMPOSSIBILITANDO ASSIM, O OBJETIVO DO ESTADO_ O BEM COMUM!”

E eu é que sou a inocente ??? pelo amor do meus neurônios!!!...vamos ser lógicos e coerentes! Se tu gosta dele, ponhas esse amor de lado d tal forma a não pôr-te em ridículo com um mais simples raciocínio! Leia o poema novamente, analise com carinho os argumentos expostos e chegarás a uma inevitável conclusão... é só!

LICENÇA POÉTICA?? Se permitires dizer-lhes... não tenho o mínimo receio em expô-lo e defendê-lo no mais conceituado júri intelectual que possa haver!! Daria um excelente tese isso sim!!! Mas não pela qualidade desse conceito e sim pela importância social de uma analise lógica aos conhecimentos humanos e sociais...pois a necessidade desta é gritante! Chega desses teóricos defasados... que já fizeram o que tinham que fazer em suas épocas mas que se propagam pelos séculos através de seguidores xerocados...! E sim aos novos... quebrando paradigmas, seguindo referenciais sim, mas para produzir novos conhecimentos originados na assimilação da sua base intelectiva! Chega de alienados... a admirar intelectuais como se fossem deuses...eis uma semelhança entre certos intelectos e religiosos ( não querendo ofender estes), mas se apegam a uma adoração fanática a algo que beira ao ridiculo, guerras são feitos assim, não pela religião ou a ciência pois, cada qual com sua CRENÇA, e sim por certos religiosos e cientistas que quanto mais loucos são... mais coerentes parecem no contexto inserido,arrebatando multidões e imprimindo a construção de uma sociedade que nem ao menos ainda conseguiu saber d onde veio ou para onde vai! Eis aí, outro aspecto discutido no poema, esse saber... que na verdade é não-saber! Pois sem saber o universo, pegam um elemento e conclui sobre o primeiro!!! Como eles fazem?... através d hipóteses conjectura-os e válida-os sem saber algo!! O saber ...requer conhecer e conhecer remete não a um aspecto do fenômeno, mais o inicio, meio, fim ...
E esse método quem dera fosse apenas no âmbito positivista ..mas não é !!!é em tudo o que nos cerceia!
Porque na verdade ..não sou eu a certa! Não é Marx! Nem mesmo é Einstein! Mas a própria verdade em sim !!!que ninguém ainda o conhece...
Fechar os olhos a isso... é reproduzir a todo instante, tempo após tempo tal fato, é minar qualquer vestígio de progresso realmente significativo, inovador e mais auto- suficiente !